Sem sombra de dúvidas, a obra Emigrantes, publicada em 1928, é uma das obras mais importantes de sua carreira pois é considerada uma das precursoras do Neo-Realismo em Portugal. É com este romance que se inicia definitivamente a sua carreira literária.
Manuel da Bouça é o personagem central deste romance. Ao regressar à sua terra, depois de uma estadia de alguns anos no Brasil, até a visão de "...um velho moinho com as suas quatro pétalas - um muro em ruínas...Que lindo! Que lindo! constitui motivo para que se emocione. Símbolo de todos os emigrantes, Manuel representa o indivíduo inserido em sua comunidade que, como todos os outros, nutre uma série de sonhos e aspirações.
Ferreira de Castro, com a publicação deste romance, talvez já intuísse e observasse a transformação do mundo que o século XXI agora tanto se esforça por compreender. Neste livro descortina-se a condição do homem, o eterno emigrante. O autor procura desconstruir o imaginário português sobre a emigração para o Brasil e também denunciar a sua exploração económica."
(passeiweb)
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